A - Minhas Postagens, DEM, PIG, PPS, PSDB

Entenda como funciona o esquema midiático golpista

 

 

Gleisi Hoffmann já acusou esse esquema:http://www.youtube.com/watch?v=DvVV-TNcH38

Vamos citar exemplos?

“Entrevista de Marcos Valério” (1-2-3-4-5)

“Envolvimento de Agnelo Queiroz no esquema Cachoeira” (1-2-3-4-5)
“Gabinete paralelo de José Dirceu no hotel Naoum” (1-2-3-4)
“Caso Palocci” (1-2-3-4-5)
“Caso Erenice Guerra” (1-2-3-4-5)
“Dólares de Cuba para abastecer a campanha de Lula” (1-2-3-4-5)
VEJA

VEJA inova: criou a entrevista sem entrevistado

 

SÃO PAULO — O advogado do empresário Marcos Valério, o criminalista Marcelo Leonardo, disse neste sábado que seu cliente não deu entrevista à revista Veja e negou as declarações atribuídas a ele, acusando o ex-presidente Lula de ser o chefe do mensalão.

— Desde 2005 Marcos Valério não dá entrevistas e não deu nenhuma entrevista para a revista Veja agora. Ele nega o teor das declarações atribuídas

 a ele — disse Leonardo, por telefone, ao GLOBO.
O advogado José Luís Oliveira Lima, que representa o ex-ministro José Dirceu, criticou a reportagem, com declarações de Valério, supostamente reveladas por pessoas próximas.
— Acho muito estranho que na véspera de iniciar o julgamento contra o meu cliente, e também na véspera do primeiro turno (das eleições), a revista venha com uma matéria desprovida de fatos concretos, de provas e documentos — afirmou o advogado, que minimizou a hipótese de o artigo influenciar no julgamento. — Fico tranquilo quando lembro que meu cliente está sendo julgado pelo STF, composto pelos magistrados mais experientes do país, portanto vacinados para qualquer tipo de pressão.
Em entrevista à rádio CBN, o ministro Marco Aurélio Mello, que participa do julgamento do mensalão, também minimizou a possibilidade de interferência:
— A reportagem não vai interferir no julgamento. A esta altura, nós temos os acusados já definidos. Nesse processo, não se volta para uma fase ultrapassada. De qualquer forma, o Judiciário só atua mediante provocação do Ministério Público.

http://oglobo.globo.com/pais/advogado-diz-que-valerio-nao-deu-entrevista-nega-declaracoes-publicadas-em-revista-6107825

Agnelo Queiroz, Brasília, CPIs

Agnelo Queiroz autoriza quebra de sigilos telefônico, bancário e fiscal

O Globo

BRASÍLIA. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, começou seu depoimento à CPI do Cachoeira, nesta quarta-feira, às 10h35, dizendo que sua convocação é “fruto da luta política” e que as denúncias de que é alvo têm como objetivo tirá-lo do cargo.

Agnelo afirmou que a construtora Delta tinha apenas um contrato com o governo do DF na área de coleta de lixo e varrição, assinado em 9 de dezembro de 2010, ainda no período do então governador Rogério Rosso, quando Agnelo era apenas governador eleito. Ontem, a construtora foi considerada inidônea pela Controladoria Geral da União (CGU). Agnelo ressaltou também que não tem nenhuma relação com o contraventor Carlos Cachoeira.

– A organização aqui investigada tramou a minha derrubada. E não agiu sozinha. Valeu-se das falsas acusações plantadas no noticiário. Valeu-se da boa fé de pessoas ao misturar mentiras e meias verdades. Tudo com o objetivo de desgastar, desestabilizar e, por fim, me retirar do governo do Distrito Federal.

Ao terminar sua defesa, Agnelo colocou à disposição dos membros da CPI a quebra do seu sigilo bancário, telefônico e fiscal, diferente do primeiro governador convocado pela Comissão, Marconi Perillo, que, ontem, não permitiu que os parlamentares tivessem acesso a estas informações. Não é a primeira vez que o governador do DF permite a quebra de seu sigilo fiscal: em abril deste ano, ele concedeu a mesma permissão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

– Sei que não é usual uma testemunha fazer o que peço. Mas ofereço dar a CPI todos os meus sigilos. Ouvi alguns dias atrás de um homem do povo, o “velho adágio”, segundo o qual quem não deve não teme – disse o governador.

Durante a sessão, parlamentares do PT e PDT apresentaram um requerimento com pedido das quebras dos dois governadores. O documento deverá ser apreciado nesta quinta-feira. Para que isso aconteça, os governistas não permitirão que o governador do DGF assine ainda hoje um documento abrindo mão dos seus dados.

– A oposição tentou uma manobra de resolver só o problema do Agnelo. Nós queremos os dois. O Agnelo mostrou que não tem nada a temer, diferentemente do Perillo – afirmou o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) elogiou o gesto do governador Agnelo Queiroz de dispor espontaneamente a quebra dos sigilos. Ele cobrou que a comissão vote o requerimento para a quebra do sigilo do tucano Marconi Perillo.

– Eu creio que torna inevitável, amanhã, que a CPI proceda a quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico também do governador Marconi Perillo – afirmou o senador.

Contratos com a Delta

Sobre o contrato com a Delta para limpeza pública no DF , o governador ressaltou que esse contrato foi firmado antes de sua gestão, e mediante decisão liminar, determinada pela Justiça. Ele afirmou que 26 dias após tomar posse pediu auditoria nos serviços da limpeza. No último dia 6, o governo do DF notificou a empresa sobre o rompimento deste contrato.

Agnelo rebateu a acusação de que teria, como governador eleito, enviado ofício a Rosso solicitando a prorrogação do contrato com a Delta. Segundo ele, o ofício pedia a prorrogação de contratos “essenciais” que vencessem em dezembro e janeiro. Agnelo afirmou que esse não era o caso da Delta, cujo contrato, com duração de 52 meses, venceria em 2015.

– A empresa (Delta) foi desclassificada, e as outras empresas foram qualificadas, e assinaram contrato com a SLU ( Secretaria de Limpeza Urbana) . Veio a decisão judicial, que desqualificou o contrato. No lugar da Qualix e da Valor Ambiental, a SLU assinou contrato com a Delta. O preço baixo da Delta, de certo, tinha motivo para existir. Se os serviços fossem feitos ante um governo amigo, que permitisse ao lucro não ter fiscalização, permitia ter os preços baixos. Mas o governo eleito pelo povo do Distrito Federal não era amigo – disse Agnelo.

Agnelo afirmou ainda que, em janeiro deste ano, iniciou a pesagem dos caminhões de lixo recolhido pela Delta, o que levou a uma redução de R$ 1 milhão nos pagamentos à empresa.

Agnelo também afirmou que não conhece o presidente afastado da Delta, Fernando Cavendish: – Nunca encontrei com o sr. Fernando Cavendish. Nunca encontrei nem socialmente com ele. Nunca tomei café, nada.

Relações com Cachoeira

O governador do DF disse que se encontrou uma única vez com o contraventor Carlos Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e que isso ocorreu na época em que era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agnelo contou que esteve com Carlinhos Cachoeira durante visita de trabalho à empresa Vitaplan, de propriedade do contraventor, em Anápolis (GO). O governador disse que, como diretor da Anvisa, visitava diversas empresas e que, na Vitaplan, manteve contato com a equipe técnica.

Agnelo enfatizou que não há ligação telefônica dele com Cachoeira nas gravações da PF.

– Não tem uma ligação minha, não tem uma ligação comigo ou qualquer secretário meu, do Cachoeira ou do seu grupo diretamente. Voz, interceptação dessas pessoas. Portanto, sr. presidente (da CPMI, senador Vital do Rêgo), acredito que a apuração da Polícia Federal, que respeito muito, muito séria, detalhada, ela não deixa dúvida nenhuma – disse Agnelo.

Segundo o governador, as informações divulgadas na imprensa sobre casas de jogos fora dos limites do DF são “infundadas”: – A história que hoje trago é a de um governo que vem sendo perseguido pelo crime organizado.

Aumento de patrimônio

Agnelo Queiroz afirmou que não há irregularidade em sua evolução patrimonial. Ele explicou que comprou a casa onde mora no período em que estava sem mandato, lembrando que tanto ele quanto a mulher são médicos e, portanto, teriam condições de adquirir o imóvel. O governador disse que a decisão de abrir mão de seus sigilos bancário e fiscal, além do telefônico, tem o objetivo de mostrar justamente isso.

– O único período que não tinha mandato, que não estava cuidando da atividade pública, foi justamente o período em que fiz a aquisição, e isso ser considerado como se fosse um crime ou uma desonestidade, isso é inadmissível, não admito uma coisa dessas.

Agnelo falou sobre o tema ao responder ao relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), que mencionou reportagem do GLOBO, do último domingo, que mostra que o patrimônio de Agnelo cresceu quase 12 vezes de 1998 a 2010. O governador disse à CPI que o ritmo de crescimento se deu nessa velocidade pelo fato de ser um patrimônio pequeno.

– Não quero nenhum tipo de suspeição sobre a minha vida. Eu tenho uma história de vida. Fui deputado distrital, deputado federal, ministro de Estado de Esporte do presidente Lula, e diretor da Anvisa. Uma história como essa, com 30 anos de trabalho, como médico que sou, minha esposa também, já aposentada por tempo de serviço, é evidente que não posso ouvir aleivosias dessa ordem – disse o governador.

Logo no começo do depoimento de Agnelo, alunos de universidade federais em greve protestavam nos corredores. No entanto, não há registro de tumultos.

Arnaldo Jabor, Dilma, Globo, Lula, Política Externa

Jornal britânico diz que Brasil é modelo de diplomacia. E agora, Globo?

O  Brasil “não apenas deve ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, como também é a melhor razão para uma reforma do órgão e para uma tentativa de tornar o sistema internacional mais representativo”. É o que diz um elogioso editorial publicado nesta segunda-feira (11/06), no qual o jornal britânico The Guardian sugere uma maior valorização da diplomacia de Brasília e destaca a ascensão econômica vivenciada pelo país ao longo dos últimos anos.
De acordo com a publicação, “já é tempo de o Ocidente incorporar o crescimento do Brasil de forma mais ativa e iniciar um comprometimento mais profundo” com o país. Isso porque, “embora seja líder da desigualdade social no mundo”, ele “também lidera a resolução desse problema” por meio de “famosos programas sociais que auxiliaram 20 milhões a deixar a pobreza e criar um novo mercado interno”.
Traçando uma linha cronológica para o processo de estabilização da economia brasileira, o artigo parte do governo de Fernando Henrique Cardoso e se estende até a atual gestão de Dilma Rousseff, que é classificada como uma “reformista pragmática”. De acordo com o The Guardian, em meio a esse fenômeno de aquecimento do mercado doméstico e elevação da renda per capita, houve ainda a importância do ex-presidente Lula, “a melhor reencarnação já vista de Franklin Roosevelt”, o líder norte-americano que superou o crash de 1929 graças à elevação de investimentos públicos e consequente fomento à atividade econômica.
Em meio aos preparativos para eventos de relevância global como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, ainda restaria para a presidente Dilma Rousseff “a transferência de sua popularidade e competência administrativa para o congresso”, de tal forma que o legislativo acompanhe o andar de seu governo. O principal desafio da atual presidente, segundo o The Guardian, ainda é “destravar a produtividade e estabelecer uma economia mais avançada”.
No campo das relações internacionais, “Brasília não apenas dobrou o número de seus diplomatas na última década como também redobrou sua ênfase na diplomacia como a única forma de “multipolaridade benigna”. Fenômeno esse que reflete “o luxo de uma região pacífica” e uma “longa tradição e experiência sobre as naturezas da soberania e da democratização”.
Nota do blog:
E agora? A Globo achincalha diariamente a política externa soberana do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma, mas o mundo aplaude ambos. E agora, Globo? Vai fazer autocrítica?
Demóstenes Torres, Estadão, Folha de São Paulo, Globo, VEJA

A cortina de silêncio da mídia no caso Carlinhos Cachoeira

Luis Nassif

Nesses tempos de Internet, redes sociais, e-mails, uma das questões mais interessante é a tentativa de monitorar a notícia por parte de alguns grandes veículos de mídia.
Refiro-me à cortina de silêncio imposta pelos quatro grandes grupos de mídia – Folha, Estado, Abril e Globo – às revelações sobre as ligações perigosas do Grupo Abril – da revista Veja – com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
As provas estão em duas operações alentadas da Polícia Federal – a Las Vegas e a Monte Carlo. Até agora vazaram relatórios parciais da Monte Carlo, referentes apenas aos trechos em que aparece o senador Demóstenes Torres. Ainda não foram divulgados dois relatórios alentados – ainda sobre Demóstenes – nem as cerca de 200 gravações de conversas entre o diretor da Veja em Brasília e Cachoeira e seus asseclas.
O que foi revelado neste final de semana já se constitui nos mais graves indícios sobre irregularidades na mídia desde o envolvimento de outra revista semanal com bicheiros de Mato Grosso, anos atrás. E está sendo divulgado por portais na Internet, por blogs, por emissoras rivais do grupo, vazando pelas redes sociais, pelo Twitter, Facebook em uma escalada irreprimível.
Mostra, por exemplo, como Cachoeira utilizou a revista para chantagear o governador do Distrito Federal, visando receber atrasados acertados no governo José Roberto Arruda. Os diálogos são cristalinos. A organização criminosa ordena bater no governador até que ceda.
Outro episódio foi o das denúncias contra o diretor do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). Percebe-se que ele havia endurecido nos contratos com a Construtora Delta, parceira de Cachoeira. Nos diálogos, Cachoeira diz ter passado informações para Veja bater no dirigente para acabar com sua resistência.
Em 2005, Cachoeira foi preso. Seu reinado estava prestes a ruir. Sete anos depois, até ser preso pela Operação Monte Carlo, transformara-se em um dos mais influentes personagens da República, operando em praticamente todos os escalões.
Para tanto, foi fundamental sua capacidade de plantar escândalos na Veja e também sua parceria com Demóstenes Torres – erigido em mais influente senador da oposição por obra e graça da revista.
Dado o grau de intimidade da revista com o contraventor, há anos Roberto Civita sabia das ligações de Demóstenes com Cachoeira, assim como o uso irrestrito que Cachoeira fazia de suas ligações com a revista para achaques.
Nenhum poder ficou imune a essa aliança criminosa.
O STF (Supremo Tribunal Federal) se curvou ao terrorismo da revista, denunciando uma suposta “república do grampo” – quando, pelos relatórios da PF, fica-se sabendo que o verdadeiro porão do grampo estava na própria ligação da revista com contraventores.
O ápice desse terrorismo foi a provável armação da revista com Demóstenes, em torno do famoso “grampo sem áudio” – a armação da conversa gravada entre Demóstenes e o Ministro Gilmar Mendes (ambos amigos próximos) que ajudou a soterrar a Operação Satiagraha.
Outros poderes cederam à influência ou ao temor do alcance da revista.
O caso do Procurador Geral – 1
Nos diálogos, há conversas entre a quadrilha sugerindo bater no Procurador Geral da República Roberto Gurgel para ele não ameaçar seus integrantes. No senado, Demóstenes bateu duro. De repente, mudou de direção e ajudou na aprovação da recondução de Gurgel ao cargo de Procurador Geral. Coincidentemente, Gurgel não encaminhou ao STF pedido de quebra de sigilo de Demóstenes, apanhado nas redes da Operação Las Vegas.
O caso do Procurador Geral – 2
A assessoria do MPF atribuiu a relutância do Procurador ao fato de haver outra operação em andamento, a Monte Carlo. Não teria pedido a quebra de sigilo de Demóstenes, pela Las Vegas, para não prejudicar a Monte Carlo. Na verdade, a quebra de sigilo teria permitido à Monte Carlo avançar nas investigações. Agora se sabe que, nesse tempo todo, Demóstenes ficou livre para continuar nos achaques aos órgãos públicos.
A autorregulação da mídia – 1
Em fins dos anos 90, houve grandes abusos na mídia, com denúncias destruindo a vida de muitas pessoas, sem que o Poder Judiciário se mostrasse eficaz contra os abusos. Na época, havia a possibilidade de uma lei ser votada, assegurando direito de defesa aos atingidos. A própria grande mídia aventou a possibilidade da autorregulação, órgão similar ao Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária).
A autorregulação da mídia – 2
A maneira como se está restringindo o acesso da opinião pública aos dados sobre a Abril enfraquece bastante a tese. Pior, o populismo irrefreável do presidente do STF, Ministro Ayres Britto, influenciou para acabar com a Lei de Imprensa e, com ela, os procedimentos visando assegurar direito de resposta aos atingidos, deixando centenas de pessoas sem acesso à reparação. Tudo isso ajudou a ampliar os exageros.
A autorregulação da mídia – 3
Na Inglaterra, publicações de Rupert Murdoch se aliaram a setores da polícia para vazar informações sigilosas de inquérito e atentar contra o direito à privacidade de centenas de cidadãos ingleses. A constatação do Judiciário inglês foi o de que as ferramentas de autorregulação não foram suficientes para impedir abusos. Em vista disso, está sendo criada uma agência para garantir a defesa dos direitos dos cidadãos.
A autorregulação da mídia – 4
No caso da Abril, a aliança foi  com o próprio crime organizado. Hoje em dia há um fortalecimento da imprensa regional, da blogosfera, de portais de notícia, que ajudam a quebrar cortinas de silêncio. Isso tudo levará, dentro em breve, a uma discussão aprofundada sobre liberdade de opinião – um direito sagrado, uma das maiores conquistas democráticas – e as formas de impedir seu uso para atividades criminosas.
CPIs, Dilma, Folha de São Paulo, Globo, VEJA

Globo, Folha e VEJA ameaçam governo Dilma em caso de CPI da Mídia

Há exatamente uma semana, o executivo Fábio Barbosa, presidente do grupo Abril e ex-presidente da Febraban, foi a Brasília com uma missão: impedir a convocação do chefe Roberto Civita pela CPI sobre as atividades de Carlos Cachoeira (leia mais aqui). Jeitoso e muito querido em Brasília, Barbosa foi bem-sucedido, até agora. Dos mais de 170 requerimentos já apresentados, não constam o nome de Civita nem do jornalista Policarpo Júnior, ponto de ligação entre a revista Veja e o contraventor Carlos Cachoeira. O silêncio do PT em relação ao tema também impressiona.

grande mídia brasil veja globo

O Brasil se vê hoje diante de uma encruzilhada: ou opta pela liberdade ou se submete ao coronelismo midiático.

Surgem, aos poucos, novas informações sobre o engavetamento da chamada “CPI da Veja” ou “CPI da mídia”. João Roberto Marinho, da Globo, fez chegar ao Palácio do Planalto a mensagem de que o governo seria retaliado se fossem convocados jornalistas ou empresários de comunicação. Otávio Frias Filho, da Folha de S. Paulo, também aderiu ao pacto de não agressão. E este grupo já tem até um representante na CPI. Trata-se do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).

Na edição de hoje da Folha, há até uma nota emblemática na coluna Painel, da jornalista Vera Magalhães. Chama-se “Vacina” e diz o que segue abaixo:

“O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) vai argumentar na CPI, com base no artigo 207 do Código de Processo Penal, que é vedado o depoimento de testemunha que por ofício tenha de manter sigilo, como jornalistas. O PT tenta levar parte da mídia para o foco da investigação”.

O argumento de Miro Teixeira é o de que jornalistas não poderão ser forçados a quebrar o sigilo da fonte, uma garantia constitucional. Ocorre que este sigilo já foi quebrado pelas investigações da Polícia Federal, que revelaram mais de 200 ligações entre Policarpo Júnior e Carlos Cachoeira. Além disso, vários países discutem se o sigilo da fonte pode ser usado como biombo para a proteção de crimes, como a realização de grampos ilegais.

Inglaterra, um país livre

Pessoas que acompanham o caso de perto estão convencidas de que Civita e Policarpo só serão convocados se algum veículo da mídia tradicional decidir publicar detalhes do relacionamento entre Veja e Cachoeira. Avalia-se, nos grandes veículos, que a chamada blogosfera ainda não tem força suficiente para mover a opinião pública e pressionar os parlamentares. Talvez seja verdade, mas, dias atrás, a hashtag #vejabandida se tornou o assunto mais comentado do Twitter no mundo.

Um indício do pacto de não agressão diz respeito à forma como veículos tradicionais de comunicação noticiaram nesta manhã o depoimento de Rupert Murdoch, no parlamento inglês. Sim, Murdoch foi forçado a depor numa CPI na Inglaterra para se explicar sobre a prática de grampos ilegais publicados pelo jornal News of the World. Nenhum jornalista, nem mesmo funcionário de Murdoch, levantou argumentos de um possível cerceamento à liberdade de expressão. Afinal, como todos sabem, a Inglaterra é um país livre.

O Brasil se vê hoje diante de uma encruzilhada: ou opta pela liberdade ou se submete ao coronelismo midiático.

Corrupção, Globo, Goiás, Marconi Perillo

Globo divulga os locais, horários e fotos das manifestações contra a corrupção nos Estados. MENOS EM GOIÁS

A Globo tenta esconder a corrupção envolvendo o Marconi Perillo, Demóstenes Torres e Cachoeira. Na matéria que se encontra no site oglobo.com, aparecem fotos, os locais e os horários das marchas contra a corrupção, tanto nas capitais, como em outras cidades, mas por incrível que pareça, a Globo deixou de fora o Estado de Goiás. Por que será?

Abaixo partes da matéria, para vê-la por completo clique aqui:

No Rio, cerca de 50 manifestantes se reuniram na manhã deste sábado em frente ao posto 9, em Ipanema, também para cobrar dos ministros do STF celeridade no julgamento do mensalão. Quem passou pela praia foi convidado a assinar uma petição pública que será entregue ao ministro Ricardo Lewandowski no dia 25, quando integrantes dos grupos Transparência Brasil e Queremos Ética na Política têm audiência marcada com o ministro. Lewandowski é revisor do processo, que tem o Joaquim Barbosa como relator.

Ao contrário do que se imaginava, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) e o contraventor Carlinhos Cachoeira não foram o centro da passeata conta a corrupção. Já o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), envolvido nas denúncias que desembocaram na CPI do Cacheira, figurou entre os gritos dos manifestantes.

– Homem de preto, qual é tua missão? Botar o Agnelo dentro do camburão- faziam coro.

Em São Paulo, cerca de 400 pessoas participaram da manifestação contra a corrupção. Organizada pelas redes socias por 15 coletivos, a marcha tinha como principal reivindicação o julgamento imediato do mensalão. Manifestantes formaram na pista da Avenida Paulista, em frente ao vão livre do Masp, a frase “SOS STF” (Supremo Tribunal Federal).

– Queremos que o resultado do julgamento do mensalão saia antes das eleições

Confira na lista abaixo os demais estados onde haverá manifestações:

Alagoas

Maceió: Praia da Jatiúca, no posto 7 – 16h

Amapá

Macapá: Assembléia Legislativa – 16h

Amazonas

Manaus: Concentração na Ponte do Bilhares – 15h

Bahia

Salvador: Farol da Barra ao Cristo – 15h

Ceará

Fortaleza: Concentração na Praça Portugal – 15h

Espírito Santo

Vitória: Praça do Papa – 16h

Maranhão

São Luis: Retorno da Cohama – 15h

Mato Grosso do Sul

Campo Grande: Praça da República – Radio Clube – 16h

Mato Grosso

Cuiabá: Praça Alencastro – 15h

Tangará da Serra: Praça dos Pioneiros – 16h

Minas gerais

Alfenas: Praça Getulio Vargas – 16h

Belo Horizonte: Praça da Liberdade – 16h

Caxambu: Praça 16 de Setembro – 16h

Itajubá: Praça Wenceslau Braz – 16h

Uberaba: Prefeitura Municipal – 16h

Uberlândia: Av. Rondon Pacheco (em frente ao Chopp Time) – 16h

Ipatinga: Praça dos Três Poderes – 16h

Santa Rita do Sapucaí: Praça Santa Rita – 16h

Pará

Santarém: Praça da Matriz em frente à Receita Federal – 16h

Paraíba

João Pessoa: Busto de Tamandaré – 16h

Paraná

Londrina: Concha Acústica – 16h

Pato Branco: Saída da Praça São Pedro – 16h

Piauí

Teresina: Praça da Liberdade – 15h

Recife

Pernambuco: Marco Zero – 15h

Rio Grande do Norte

Natal: Bom Preço da Roberto Freire – 16h

Rio Grande do Sul

Passo Fundo: Praça Marechal Floriano – 16h

Porto Alegre: Largo Glênio Peres – Mercado Público – 16h

São Leopoldo: Rua Lindolfo Collor 61 – 16h

Rondônia

Porto Velho: Estrada de Ferro – 16h

Sergipe

Aracaju: Mirante da 13 de julho – 16h

Santa Catarina

Araranguá: Praça Hercílio Luz – 16h

Blumenau: Praça do Biergarten – 16h

Brusque: Praça Barão de Schneeburg – 10h

Lages: Parque Jonas Ramos (Tanque) – 16h

Laguna: Monumento do Tratado de Tordesilhas – 16h

Joinville: Avenida Hermann Augusto Lepper – 980 – 15h

Florianópolis: Trapiche Beira Mar – 16h

São Paulo

Araraquara: Praça Santa Cruz -16h

Bebedouro: Praça José Stamato Sobrinho, 45 – 16h

Bertioga: Av. Anchieta (Rotatória próxima ao Supermercado Krill) – 16h

Bauru: Praça Vitória Régia – 14h

Botucatu: Praça da Igreja São José, em frente à AAB – 11h

Campinas: Largo do Rosário – 16h

Dracena: Praça Arthur Pagnozzi – 16h

Jaú: Rua: Major Prado – 16h

Jundiaí: Av. Nove de Julho – 15h

Lençóis Paulista: 10h (local a definir)

Lorena: Praça Cap.mor Manoel Pereira de Castro – 16h

Marília: Praça em frente à prefeitura – 16h

Osasco: Calcadão de Osasco – 16h

Piracicaba: Câmara de Vereadores – 16h

Presidente Prudente: Parque do Povo – 16h

Ribeirão Preto: Rua: Álvares Cabral, 370 – 16h

Santos: Praça da Independência – 15h

São Bernardo do Campo: Pc Samuel Sabatini, 50 – 16h

São Carlos: Av. São Carlos na praça do cemitério – 16h

São José do Rio Preto: Represa Municipal – Saída na Roda de Capoeira – 16h

São Paulo: MASP – 14h

São José dos Campos: Vicentina Aranha – 16h

Sorocaba: Praça Fernando Prestes – Catedral – 16h

Taubaté: Praça Santa Terezinha – 16h

Tocantins

Gurupi: Praça Santo Antonio em frente à Prefeitura – 16h

Palmas: Praia Da Graciosa Palmas – 16h

Viram? Não há notícias sobre a manifestação em Goiás. Para vocês não perderem o que aconteceu lá, vejam alguns vídeos postados no youtube: